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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Indústrias automobilísticas japonesas desenvolvem novo tipo de freio
Mecanismo faz que o freio tenha prioridade mesmo com acelerador pressionado
 

Sistema foi criado após problemas de aceleração repentina nos carros da Toyota nos Estados Unidos
As sete maiores empresas automobilísticas japonesas – Toyota, Nissan, Mazda, Honda, Mitshubishi, Daihatsu e Suzuki – uniram-se para desenvolver um sistema de freios sobreposto. Ou seja, ele é capaz de diminuir a velocidade do veículo mesmo que o acelerador esteja pressionado. A novidade foi anunciada no dia 11 como uma forma de reforçar a segurança – além da imagem e confiabilidade – das montadoras do país, após o grande recall a que 9 milhões de automóveis da Toyota foram submetidos.
As fabricantes ainda não divulgaram a partir de quando seus automóveis passarão a ser equipados com o novo sistema de freios, mas, segundo a imprensa japonesa, existe a possibilidade, ainda que remota, de que a tecnologia seja aplicada até mesmo em veículos já vendidos pelas marcas, o que se constituiria em um processo de grande escala e que custaria uma verdadeira fortuna às montadoras.
A única certeza até agora é que Toyota e Mazda adotarão o sistema em breve, enquanto as outras cinco montadoras – Fuji, Honda, Mitsubishi, Daihatsu e Suzuki – estudam em que veículos seria viável instalar o mecanismo. “Embora nossos modelos não tenham vivenciado nenhum problema de aceleração, que poderiam ser evitados com o sistema de freios sobrepostos, decidimos instalar a tecnologia para reforçar o sistema de segurança de nossos produtos”, disse a Mazda, por meio de um de seus funcionários.
Os problemas, a que se referem a fonte, atingiram principalmente a Toyota, tida como uma das fabricantes mais confiáveis do mundo. Diversos modelos da marca sofreram problemas de aceleração repentina e descontrolada nos Estados Unidos, e, segundo dados da imprensa norte-americana, cerca de 40 pessoas podem ter sido vítimas fatais da falha que levou a Toyota a anunciar o recall de quase 9 milhões de veículos no mundo.
De acordo com as montadoras, o sistema, que já foi adotado também pela Volkswagen, BMW, Daimler, Chrysler, General Motors e Ford, não havia sido proposto antes por pura questão lógica: “Normalmente, é inimaginável um motorista acionar o pedal do freio ao mesmo tempo em que acelera o veículo”, disse um representante de uma das companhias.
 

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