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sexta-feira, 22 de abril de 2016

domingo, 17 de março de 2013


Conheça oito alimentos que podem aumentar o risco de câncer
Bacon, refrigerante e até churrasco têm substâncias cancerígenas
POR MANUELA PAGAN - ATUALIZADO EM 04/02/2013
6.1K


Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo. 

O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que muitos alimentos possuem fatores mutagênicos, ou seja, lesam as células humanas e alteram o material genético que existe dentro dela. "Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer um tumor". Muitos desses alimentos não apresentam qualquer benefício à saúde e podem ser facilmente riscados do cardápio. Veja quais são e modere no consumo dos alimentos que predispõem a doença. 
 

DE 8
Salsicha - foto: Getty Images
Carnes processadas 

Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.
 

"A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal", explica Fábio Gomes.
 

A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.  
Refrigerante - foto: Getty Images
Refrigerantes 

A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes "zero". "Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário", conta Fábio Gomes.
 

Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. "O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral", aponta. 
Carne gordurosa - foto: Getty Images
Alimentos gordurosos 

Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. "Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo", conta o nutricionista do INCA.
 

Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.  
Alimentos ricos em sal - foto: Getty Images
Alimentos ricos em sal 

"Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago", explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores.
 

Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos.
 

Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros. 
Churrasco - foto: Getty Images
Churrasco 

Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. "Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira", explica Fábio Gomes. "Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores." 
 
Junkie food - foto: Getty Images
Dieta pobre em fibras 

O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.  
Hamburguer na chapa - foto: Getty Images
Preparo com altas temperaturas 

Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores.
 

O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas - modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.  
Maçã podre - foto: Getty Images
Alimentos com agrotóxicos 

Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. "Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento", aponta Fábio Gomes. Ele explica que oagrotóxico
 provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer. 

Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. "Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer", afirma.  

Cultive o bom humor com sete hábitos
Mude algumas formas de lidar com as situações estressantes do dia a dia

Publicado em 02/02/2012
 http://www.gstatic.com/orkut/api/pt_BR_orkut_regular-001.gif
Exibir um sorriso, mas espumar de nervosismo por dentro, está longe de ser uma atitude saudável. Suas emoções precisam ter vazão ou há o risco de que elas comecem a se refletir em problemas físicos, desde dores nas costas até taquicardia ou falta de ar, por exemplo. 

Não banque o palhaço com você mesmo: o bom humor precisa ser sincero. "Ele é um jeito de encarar a vida, uma postura positiva e aberta para enfrentar o que vier com mais disposição", afirma a psicóloga Marina Vasconcellos, especialista em psicodrama.
 

Aprenda a levar a vida de forma mais leve, usando o humor a seu favor, sem que o sorriso fique apenas na aparência.
 

 
Organize a sua rotina 
Com organização, é possível se programar melhor para dar conta de todas as tarefas. "O planejamento ajuda a evitar aflições ou crises de desespero por não conseguir cumprir os prazos ou por esquecer alguma atividade em meio à falta de prioridades", afirma a psicóloga Marina Vasconcellos. "Tudo isso traz uma rotina mais tranquila e, como consequencia, o bom humor." 

Não fuja de situações frustrantes 
Fingir que não existe sofrimento pode até deixar seu bom humor intacto por um tempo. Mas os momentos frustrantes não deixam de existir simplesmente porque você fugiu deles. Use essas situações para amadurecer e encarar os desafios com mais facilidade. "As frustrações são oportunidades para o crescimento pessoal, mas cabe a cada um tomar o cuidado de não desperdiçar essas chances", afirma a psicóloga Márcia Cavalieri, de Ribeirão Preto.

Permita-se errar
Não é pra viver pessimista, mas para considerar que há sempre ao menos duas possibilidades, e uma delas pode ser diferente da sua expectativa. Com esse preparo emocional, as chances de você ficar de mau humor com o pior resultado diminuem. "É preciso sonhar e desejar, mas sem deixar de lado as reais possibilidades. Assim a frustração deixa de ser um peso tão grande", afirma Márcia. 

Comemore cada pequena conquista 
Quem imagina a felicidade como uma sequencia permanente de grandes emoções pode viver frustrado buscando isso a vida inteira. "Os momentos simples precisam ser mais valorizados, assim, naturalmente, você passa a cultivar mais o sorriso, o bom humor. Fica mais fácil reconhecer o que trás felicidade em vez viver em busca dela", afirma a psicóloga Marina. 

Aprenda com os erros
Depois que o erro já foi cometido, o mau humor não ajuda em nada. A psicóloga Marina Vasconcellos propõe que você deixe de considerar o erro como o fim de tudo, algo que desanima e leva à desistência frente a um objetivo. "Em vez de se irritar, pense como reagir em uma próxima ocasião, quando algo sair do programado ou esperado", afirma a profissional. 

Esvazie a cabeça
O excesso de pensamento negativo não dá espaço para o bom humor. Procure se esforçar para pensar no problema por um determinado período, concentrando as suas energias para resolvê-lo. Mas depois mude o foco e pense em outras coisas, sua saúde mental vai agradecer. "Não há contribuição maior para o bom humor do que a capacidade de resolver os próprios problemas em vez de permanecer se lamentando deles", diz Márcia. 
Dê risada! 
Quando damos gargalhadas, os níveis de cortisol e adrenalina - hormônios do estresse - baixam. Além disso, o cérebro passa a produzir endorfina, hormônio que deixa o corpo mais relaxado. Mas a risada precisa ser sincera, por isso, procure situações prazerosas que permitam você passar mais tempo descontraído.


O caminho para o bom humor e uma vida mais leve são fáceis, só depende de você e da sua dedicação. Aproveite este novo ano que está chegando e coloque nossas dicas em prática, você vai ver que vale a pena.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Hidratação caseira: 5 atitudes para deixá-la igual à do salão

Siga os passos e evite os danos que elas podem causar ao cabelo

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 10/07/2009
Nem sempre que os cabelos ressecam, há tempo (e dinheiro) para correr ao salão e fazer um tratamento poderoso contra o problema. Muitas vezes, a solução é apelar para os ingredientes caseiros ou para as máscaras que você mesma pode aplicar.

As máscaras, mesmo que não sejam de uso profissional, trazem ótimos resultados. Muita gente reclama porque não sabe como aplicar os produtos e nem se dá ao trabalho de ler as indicações dos rótulos , afirma o cabeleireiro Peterson Marrichi, do salão Ritz Cabeleireiros. Os erros são muitos e incluem a forma como os hidratantes são manipulados e até a frequência com que o tratamento é repetido. A seguir, o especialista revela quais são os maiores deslizes na rotina de quem decide combater ressecamento em casa.
  • mulher com creme no cabelo - Foto: Getty Images
  • mulher comprando condicionador no mercado - Foto: Getty Images
  • mulher tomando banho - Foto: Getty Images
  • mulher passando creme no cabelo - Foto: Getty Images
  • mulher lavando os cabelos - Foto Getty Images
 
 
DE 5
mulher com creme no cabelo - Foto: Getty Images

Faça a cada quinze dias

Sem dúvida, você pode apelar pás máscaras quando o cabelo ressecar demais. O problema vai amenizar e a quebra dos fios diminui. Mas, mantendo uma rotina de hidratação cada quinze dias, os efeitos dos produtos são muito mais duradouros. 
mulher comprando condicionador no mercado - Foto: Getty Images

Respeite o seu tipo de cabelo

Quando os fios ressecam, a tendência é buscar produtos para cabelos secos. Mas é preciso diferenciar: seus cabelos são secos ou estão ressecados? Se você tem cabelo oleoso ou normal e está sofrendo com o ressecamento por falta de cuidados, precisa usar uma máscara hidratante específica para o seu tipo de cabelo, e não apara condição que ele apresenta, afirma Peterson. Do contrário, os fios podem ficar oleosos demais, com aparência de sujos e sem vitalidade. Além disso, como ficam mais porosos, os cabelos enfraquecem e podem até cair. 
mulher tomando banho - Foto: Getty Images

Lave bem o cabelo antes de aplicar a máscara

Use xampu e condicionador para o seu tipo de cabelo antes de aplicar máscara. Com os cabelos limpos, os ativos hidratantes penetram mais profundamente nos fios, melhorando o aspecto deles. Faça uma massagem com as pontas dos dedos (e não com as unhas) e deixe o produto agir segundo as indicações do fabricante. A máscara continua agindo mesmo depois que é enxaguada. Se você deixa para lavar o cabelo depois de aplicá-la, o xampu leva embora boa parte do produto , diz Peterson. 
mulher passando creme no cabelo - Foto: Getty Images

Preserve a raiz na hora da aplicação

A máscara deve ser aplicada mecha por mecha, do meio dos fios até as pontas. Se for aplicada na raiz, o cabelo ficará com aspecto de sujo, mesmo que tenha acabado de ser lavado. A raiz solta um óleo natural que, se misturado com qualquer tipo de creme, deixa o cabelo com aspecto pesado , explica o cabeleireiro. 
mulher lavando os cabelos - Foto Getty Images

Retire toda a máscara

Não adianta achar que pode ficar com a máscara o dia todo. Normalmente, o limite de ação dos produtos não excede os 10 minutos. A máscara abre as cutículas dos fios, por isso é importante retirar bem passado este tempo , diz Peterson Marrichi. Deixando resíduos da máscara dos fios, eles ficam mais suscetíveis às agressões, como poluição e o jato quente do secador. Nesses casos, a máscara mais prejudica do que ajuda a saúde do cabelo , finaliza o cabeleireiro. 

Sete alimentos para combater a gordura localizada

Faça a escolha certa e acelere os resultados no seu plano para secar a barriga

POR MANUELA PAGAN - PUBLICADO EM 24/05/2012
As calorias de sobra que foram consumidas durante anos não dão trégua: a gordura localizada no abdômen denuncia que faltou cuidado com a dieta e que os exercícios foram deixados de lado ou praticados com menos intensidade do que seu corpo merecia. "Na maioria das vezes, este acúmulo de gordura vem da ingestão de carboidratos simples, presentes em pães, massas, doces, refrigerantes, e bebidas alcoólicas", afirma a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

Além do incômodo estético, a barriga costuma ser um fator de risco para a saúde cardiovascular - reduzir medidas abdominais, portanto, não significa apenas caber num manequim menor. Colesterol, hipertensão e outros problemas de saúde também são benefícios que você passa a usufruir. Se esta meta está na sua lista, alguns alimentos podem ajudar: eles aceleram a queima de gordura e combatem o ganho de peso. Fique de olho nas opções que engordam seu prato, mas deixam sua cintura na medida.  
  • Peixe - foto: Getty Images
  • Óleo de coco - foto: Getty Images
  • Alimentos probióticos  - foto: Getty Images
  • Abacate - foto: Getty Images
  • Frutas vermelhas  - foto: Getty Images
  • Chá verde - foto: Getty Images
  • Azeite - foto: Getty Images
 
 
DE 7
Peixe - foto: Getty Images

Peixes e frutos do mar

A inflamação é um dos principais responsáveis pelo ganho de peso. Peixes e frutos do mar, por serem ricos em ômega-3, um ácido graxo essencial, ajudam a desinflamar as células de gordura, atuando no controle do problema. Além disso, esses alimentos também aceleram a transformação da glicose em energia, impedindo que ela seja estocada sob a forma de gordura. A nutróloga Tamara orienta a inclusão desses alimentos no cardápio pelo menos três vezes por semana.  
Óleo de coco - foto: Getty Images

Óleos funcionais

Não é a toa que os óleos funcionais são tão conhecidos quando o assunto é emagrecimento. "Os óleos funcionais atuam no metabolismo das gorduras, aumentando a quebra da dos ácidos graxos para produção de energia e, consequentemente, diminuindo as reservas de gordura", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da clínica BeSlim, no Rio de Janeiro. Entre os mais famosos, estão o óleo de cártamo e o óleo de coco, que agem também na aceleração do metabolismo. Mas também vale destacar o óleo das sementes de gergelim, que previne o armazenamento de gordura corporal através da inibição de fosfodiesterase, uma enzima responsável pelo acúmulo de gorduras no organismo.  
Alimentos probióticos  - foto: Getty Images

Alimentos probióticos

A nutróloga Tamara explica que existem várias hipóteses para explicar como os alimentos probióticos auxiliam o emagrecimento. "Alguns lactobacilos produzem um tipo de gordura, o CLA (ácido linoléico conjugado), que é capaz de reduzir o porcentual de gordura", explica a especialista. Além disso, esse tipo de alimento tem como função básica equilibrar a flora intestinal. Um estudo publicado em 2006 pela revista científica Nature mostrou que as bactérias presentes na flora intestinal de pessoas com obesidade é muito diferente da de pessoas com peso adequado. A descoberta sugere que a absorção inadequada de gorduras no intestino, que ocorre nas pessoas com flora comprometida, pode estar relacionada ao ganho de peso.  
Abacate - foto: Getty Images

Abacate

A bioquímica e os estudos científicos explicam: justamente pela sua alta concentração de gorduras benéficas, que promovem a saciedade por mais tempo, o abacate pode ajudar a reduzir o peso. Apesar da alta concentração de calorias, elas provêm da gordura monoinsaturada, que ajuda a reduzir o pico de insulina, hormônio que desencadeia o armazenamento das calorias extras sob a forma de gordura localizada. Além disso, o ômega-9 presente ativa outro hormônio, a adiponectina, que induz o corpo a produzir energia a partir dos depósitos de gordura, ou seja, derretendo o que sobra no abdômen. A nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, recomenda comer três colheres de sopa em dias alternados. "Cem gramas (cerca de três colheres de sopa) de abacate têm 182 calorias, então, quem quer emagrecer não deve abusar do alimento. Comê-lo três vezes por semana é o ideal."  
Frutas vermelhas  - foto: Getty Images

Frutas vermelhas

As frutinhas vermelho-arroxeadas (framboesa, amora, morango, cereja, jabuticaba, mirtilo, melancia e uva roxa) são poderosas aliadas no combate à gordura localizada. A nutricionista Renata explica que existem, nas cascas dessas frutas, substâncias fitoquímicas com ação antioxidante, como a antocianina, que mantém o sistema circulatório eficiente, melhorando a irrigação dos tecidos e ajudando na queima de gordura abdominal. A especialista recomenda o consumo de uma ou duas xícaras por dia, sem adição de açúcar.  
Chá verde - foto: Getty Images

Chá verde

Além de atuarem no sistema nervoso central acelerando o metabolismo e aumentando a temperatura corporal, as xantinas (cafeína, teofilina e teobromina) presentes no café, chá verde e preto, mate e chocolate aumentam a mobilização de gorduras estocadas. Os polifenóis, também presentes no chá verde, eliminam radicais livres, o que diminui a oxidação de gorduras. A nutricionista Renata orienta tomar uma xícara de chá de 30 a 40 minutos após almoço e jantar, com cuidado especial para não consumi-lo antes de dormir (o que pode atrapalhar o sono) e se você for hipertenso, porque essas substâncias aumentam a pressão arterial.  
Azeite - foto: Getty Images

Azeite

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Salud Carlos III, da Espanha, em parceria com a Universidade de Cambridge, da Inglaterra, aponta que a ingestão diária de azeite evita a formação de gorduras na região da cintura. O estudo foi publicado na revista Diabetes Care e afirma que as gorduras monoinsaturadas presentes do azeite previne o acúmulo de gordura na região.

Renata Fidelis enfatiza que o azeite é um excelente alimento para prevenir doenças cardiovasculares, já que tem componentes anti-inflamatórios que atuam nos vasos, diminuindo a agregação de placas de gordura. Três colheres de sopa por dia do alimento cru (o cozimento transforma a gordura saudável em vilã) são suficientes para colher os benefícios.  

Conheça oito alimentos que podem aumentar o risco de câncer

Bacon, refrigerante e até churrasco têm substâncias cancerígenas

POR MANUELA PAGAN - ATUALIZADO EM 04/02/2013
Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com essa estatística. A vida moderna, cada vez mais agitada, dificultou o velho (e bom) hábito de preparar os próprios alimentos e deu lugar aos alimentos prontos para consumo ou de fácil preparo.

O nutricionista Fábio Gomes, do INCA, explica que muitos alimentos possuem fatores mutagênicos, ou seja, lesam as células humanas e alteram o material genético que existe dentro dela. "Esse processo leva a uma multiplicação celular muito maior do que o normal e, em consequência, pode aparecer um tumor". Muitos desses alimentos não apresentam qualquer benefício à saúde e podem ser facilmente riscados do cardápio. Veja quais são e modere no consumo dos alimentos que predispõem a doença.  
  • Salsicha - foto: Getty Images
  • Refrigerante - foto: Getty Images
  • Carne gordurosa - foto: Getty Images
  • Alimentos ricos em sal - foto: Getty Images
  • Churrasco - foto: Getty Images
  • Junkie food - foto: Getty Images
  • Hamburguer na chapa - foto: Getty Images
  • Maçã podre - foto: Getty Images
 
 
DE 8
Salsicha - foto: Getty Images
Carnes processadas 

Linguiça, salsicha, bacon e até o peito de peru contêm quantidades consideráveis de nitritos e nitratos. Essas substâncias, em contato com o estômago, viram nitrosaminas, substâncias consideradas mutagênicas, capazes de promover mutação do material genético.

"A multiplicação celular passa a ser desordenada devido ao dano causado ao material genético da célula. Esse processo leva à formação de tumores, principalmente do trato gastrointestinal", explica Fábio Gomes.

A recomendação do especialista é evitar esses alimentos, que não contribuem em nada com a saúde.  
Refrigerante - foto: Getty Images
Refrigerantes 

A bebida gaseificada, além de conter muito sal em forma de sódio, possui adoçantes associados ao aparecimento de câncer. O ciclamato de sódio, por exemplo, é proibido nos Estados Unidos, mas ainda é utilizado no Brasil, principalmente em refrigerantes "zero". "Essa substância aumenta o risco de aparecimento de câncer no trato urinário", conta Fábio Gomes.

Quanto aos adoçantes que podem ser adicionados à comida ou à bebida, o nutricionista diz que ainda não há comprovação científica. "O ideal é que o adoçante seja usado de forma equilibrada, pois é um produto destinado a pessoas com diabetes e não deve ser consumido em excesso pela população em geral", aponta. 
Carne gordurosa - foto: Getty Images
Alimentos gordurosos 

Fábio Gomes explica que não é exatamente a gordura a principal responsável pelo aparecimento de câncer, e sim a quantidade de calorias que ela agrega ao alimento. A comida muito gordurosa é densamente calórica, ou seja, tem mais que 225 calorias a cada 100 gramas do alimento. "Por esses alimentos geralmente serem pobres em nutrientes, é preciso ingeri-los em grandes quantidades para obter saciedade, o que leva ao superconsumo", conta o nutricionista do INCA.

Em excesso, esses alimentos provocam obesidade, que é fator de risco para câncer de pâncreas, vesícula biliar, esôfago, mama e rins. A célula de gordura libera substâncias inflamatórias, principalmente hormônios que levam a alterações no DNA e na reprodução celular, como o estrogênio, a insulina e um chamado de fator de crescimento tumoral.  
Alimentos ricos em sal - foto: Getty Images
Alimentos ricos em sal 

"Se ingerido em quantidade maior do que cinco gramas por dia, o sal pode lesar as células que estão na parede do estômago", explica o nutricionista Vinicius Trevisani, do Instituto do Câncer de São Paulo. Essa agressão gera alterações celulares que podem levar ao aparecimento de tumores.

Procure evitar alimentos ricos em sal ou mesmo aqueles que usam sal para aumentar o tempo de conservação, como os congelados e os comprados prontos que só precisam ser aquecidos.

Entram nessa lista: carne seca, bacalhau, refrigerantes, pizzas congeladas, iscas de frango empanadas congeladas, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, entre outros. 
Churrasco - foto: Getty Images
Churrasco 

Na fumaça do carvão há dois componentes cancerígenos: o alcatrão e o hidrocarboneto policíclico aromático. "Ambos estão presentes na fumaça e impregnam o alimento que é preparado na churrasqueira", explica Fábio Gomes. "Eles também possuem fatores mutagênicos que levam ao aparecimento de tumores."  
Junkie food - foto: Getty Images
Dieta pobre em fibras 

O nutricionista Vinicius Trevisani explica que o intestino se beneficia muito pelo consumo adequado de fibras. Elas garantem um bom trânsito intestinal, de modo a eliminar os ácidos biliares secundários, um produto da digestão presente no intestino. Isso evita a agressão às células do intestino e a multiplicação celular descontrolada.  
Hamburguer na chapa - foto: Getty Images
Preparo com altas temperaturas 

Alimentos fritos ou grelhados também incorporam algumas substâncias cancerígenas. Ao colocar o alimento cru em óleo ou chapa muito quentes (com temperatura aproximada de 300 a 400°C), são formadas aminas heterocíclicas - substâncias que contêm fatores mutagênicos e estimulam a formação de tumores.

O nutricionista Fábio recomenda preparar as carnes ensopadas - modo de cozimento em que não há nenhuma formação de aminas-, ou ainda prepará-las no forno. Dessa maneira, a temperatura do alimento aumenta gradualmente e não chega a níveis tão altos.  
Maçã podre - foto: Getty Images
Alimentos com agrotóxicos 

Não existe uma forma eficiente de limpar frutas, verduras e legumes dos agrotóxicos. "Muitas vezes, esses conservantes são aplicados nas sementes e passam a fazer parte da composição do alimento", aponta Fábio Gomes. Ele explica que oagrotóxico provoca vários problemas de saúde em quem tem contato direto com esses alimentos, mas ainda está em estudo a sua real contribuição com o aparecimento do câncer.

Como ainda existem dúvidas sobre esses efeitos, o nutricionista orienta evitar opções ricas em agrotóxicos. É melhor consumir alimentos cultivados sem o produto químico, que comprovadamente têm mais vitaminas, minerais e compostos quimiopreventivos. "Estes compostos atuam na proteção e reparação celular frente a uma lesão que pode gerar câncer", afirma.