Total de visualizações de página

sábado, 30 de julho de 2011

Celular moderno


26/07/2011 12h48 - Atualizado em 26/07/2011 12h48

Operadora japonesa KDDI testa um aplicativo para celular que mede ondas cerebrais

Medição da atividade cerebral através de aplicativo. (Foto: Divulgação)Medição da atividade cerebral através de aplicativo. (Foto: Divulgação)
A operadora japonesa de telefonia móvel KDDI apresentou uma demonstração de umaplicativo em desenvolvimento nos seus laboratórios que conta com a peculiaridade de combinar jogos e neurologia. O aplicativo é capaz de medir a quantidade de ondas cerebraisdo usuário durante o uso do celular.
O aplicativo da KDDI exibe gráficos com ondas cerebrais. (Foto: Divulgação)O aplicativo da KDDI exibe gráficos com ondas cerebrais. (Foto: Divulgação)
O aplicativo faz o monitoramento das ondas cerebrais, analisando sua quantidade e intensidade enquanto o usuário manipula um smartphone executando tarefas simples, como jogar, rodar um vídeo, navegar na internet e acessar redes sociais. O objetivo do aplicativo é quantificar a concentração do usuário para descobrir o quanto a atenção do usuário está voltada para uma atividade (ou várias atividades).
Para que o aplicativo funcione, o participante precisa usar uma espécie de headset, com sensores com microchips integrados, que detectará a atividade neural no cérebro. Um dispositivo parecido com um clips de papel é anexado ao ouvido. Esse dispositivo funciona como detector e estabilizador de pulsos. Os dois recursos combinados fazem a análise das atividades cerebrais e os resultados são exibidos na tela do smartphone.
Um smartphone com sistema operacional Android foi utilizado para os testes, que aconteceram durante a International Modern Hospital Show, um evento voltado para a tecnologia hospitalar que acontece nessa semana no Japão. O recurso pode ser usado também para analisar a atividade cerebral do usuário quando ele se concentra em uma emoção em particular. Por exemplo, se você pensar durante 30 segundos na pessoa amada, o aplicativo exibe um gráfico da atividade cerebral do usuário relacionado à quantidade de atenção que o mesmo deu ao sentimento analisado.

Juliana e Larissa superam Kessy e Ross de virada e são ouro na Polônia



Brasileiras marcam 2 sets a 1 na decisão do Grand Slam de Stare Jablonki e chegam ao 5º título em 11 etapas. Talita e Maria Elisa levam o bronze

Na pequena Stare Jablonki, vilarejo polonês com apenas 750 moradores que chega a receber 30 mil pessoas na semana em que abriga o Grand Slam doCircuito Mundial de Vôlei de Praia, Juliana e Larissa viraram a decisão contra as americanas Kessy e Ross, neste sábado, e levaram o ouro com a vitória por 2 sets a 1 (14/21, 21/19 e 18/16). Foi o quinto título em 11 etapas nesta temporada. As brasileiras mantêm a liderança no ranking mundial, agora com 5.680 pontos.
- A areia estava muito dura, e isso nos fez ter problemas no bloqueio. Agora, é descansar e pensar na próxima etapa - disse Juliana.
No primeiro set, o equilíbrio prosseguiu até o 10º ponto, com a liderança brasileira. Num ataque para fora de Larissa, as americanas passaram à frente (11/10). Em seguida, Kessy e Ross ampliaram. Num erro de recepção de Juliana, que deixou a bola espirrar e cair, a dupla dos Estados Unidos fez 13/11. Depois, num contra-ataque de Ross, marcou 14/11. Juliana ainda foi bloqueada por Kessy (18/14), e as americanas caminharam para a vitória na primeira parcial por 21/14, com um ponto de saque de Ross.
Juliana, volei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)Juliana comemora o ouro junto à torcida de Stare Jablonki (Foto: Divulgação/FIVB)
As americanas abriram 3/1 no segundo set com bloqueio de Kessy. Diante de duas adversárias que mostraram sintonia entre defesa e bloqueio, Juliana e Larissa ainda retomaram a liderança com 11/10. Mas em bloqueio de Kessy sobre Larissa, as americanas fizeram 13/12. Num ponto de saque de Ross, os Estados Unidos abriram 14/12. Nova reação de Juliana e Larissa levou as brasileiras à ponta por 16/15. Em nova reviravolta, as americanas marcaram 17/16. De novo, a liderança mudou de lado, com bloqueio de Juliana: 19/18. E, num erro de recepção após saque de Juliana, tudo igual na partida: 21/19.
No terceiro set, as brasileiras abriram 9/7 no bloqueio de Juliana sobre Ross, que, no entanto, empatou com um ponto de saque (10/10). Em contra-ataque, Juliana pôs o Brasil em vantagem de novo: 12/10. Houve empate em 13/13. No primeiro ponto do jogo, mesmo com recepção ruim, as americanas igualaram em 14/14. Com saque de Larissa, o Brasil fechou em 18/16.
Das 10 etapas anteriores, Juliana e Larissa venceram em Brasília e Sanya (ambas são etapas Open), Roma (Campeonato Mundial) e Gstaad (Grand Slam). Elas ainda ficaram em segundo em Moscou (Grand Slam), terceiro em Stavanger (Grand Slam), quinto em Xangai (Open) e 17º em Pequim (no primeiro Grand Slam da temporada). As brasileiras não competiram em Myslowice e Quebec City - as duas foram torneios Open.
Com exceção do Campeonato Mundial, disputado a cada dois anos, os Grand Slam são as etapas de maior pontuação - e premiação - no Circuito Mundial, à frente dos Open. Os Grand Slam distribuem 800, 720 e 640 pontos às duplas que levam ouro, prata e bronze (tanto no masculino quanto no feminino) enquanto, nos Open, são 600, 540 e 480. No Campeonato Mundial - vencido, nesta temporada, por Alison/Emanuel e Juliana/Larissa, as parcerias que vão ao pódio somam 1.000, 900 e 800 pontos.
Na disputa do terceiro lugar em Stare Jablonki, Talita e Maria Elisa erraram muito no primeiro set, mas se recuperaram e faturaram o bronze com vitória sobre as chinesas Xue e Zhang Xi por 2 sets a 1 (12/21, 21/17 e 15/12). Para as brasileiras, são pontos importantes na disputa pela vaga olímpica. Em segundo na corrida nacional, atrás de Juliana e Larissa, Talita e Maria Elisa chegaram a 5.240 pontos, ampliando a vantagem sobre Maria Clara e Carol, que, com o nono lugar na Polônia, foram a 3.660 pontos.
Semifinais: uma vitória e uma derrota de duplas do Brasil
Mais cedo, Talita e Maria Elisa deixaram escapar a chance de final brasileira pela segunda etapa seguida ao perder para Kessy e Ross por 2 sets a 1 (18/21, 21/19 e 15/13). Na etapa anterior, em Quebec City, Talita e Maria Elisa foram campeãs, com as irmãs Maria Clara e Carol com a prata e Vivian/Taiana com o bronze. Juliana e Larissa não disputaram a etapa canadense. Foi a oitava vitória de Kessy e Ross sobre as brasileiras após o 13º confronto entre as parcerias.
Neste sábado, as atuais líderes do ranking mundial e da corrida pela vaga olímpica em Londres-2012 abriram a rodada com vitória nas semifinais, de virada, diante das chinesas Xue e Zhang Xi por 2 sets a 1 (19/21, 21/10 e 15/13). A dupla da China perdeu a 19ª partida para Juliana e Larissa em 25 jogos entre as duplas até hoje. Apenas nesta temporada, foi o quinto revés das chinesas para as brasileiras em cinco duelos.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Voando com medo do inimigo

10 DICAS PARA ENSINAR SEU FILHO A GOSTAR DE LER...

Como pai (ou mãe), você é a pessoa que mais influencia na educação de seus filhos. Um dos seus (muitos) papeis é ajudá-los a aprenderem e a gostarem de ler.
Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode ajudar a tornar a leitura uma experiência positiva, desde cedo.

1. Escolha uma hora bem calma

Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.

2. Faça da leitura um prazer

A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.


3. Mantenha o fluxo

Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para autocorreção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.

4. Seja positivo

Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.

5. Sucesso é a chave

Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura. Então dê prioridade a livros de acordo com a faixa etária de seu filho.

6. Visite a Biblioteca

Encorage seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.

7. Pratique regularmente

Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.

8. Converse com o pimpolho

Provalvemente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.

9. Fale sobre os livros

Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.

10. Varie sempre

Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges).
E você? Que métodos tem usado para estimular seus filhos (ou alunos, porque não?) a gostarem de ler?

10 DICAS PARA ENSINAR SEU FILHO A GOSTAR DE LER...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Verduras e legumes crus são mais saudáveis que cozidos ou assados

e você não costuma incluir verduras e legumes em sua alimentação diária, comece agora a mudar os seus hábitos. Esses alimentos ainda são as melhores fontes de fibras, vitaminas, sais minerais e outras substâncias essenciais para o bom funcionamento do organismo.

A importância da inclusão deles na rotina alimentar é tão grande que a Organização Mundial da Saúde (OMS) já fez alertas. De acordo com o órgão, pelo menos 60% das mortes poderiam ser adiadas, ou até mesmo evitadas, se as pessoas adotassem posturas mais saudáveis diante da vida, entre elas, aderir ao consumo de pelo menos cinco porções (cerca de 400g) de verduras e legumes todos os dias. 
Saiba como diminuir as perdas nutricionais dos alimentos - Foto: Getty Images
Cozidos, assados ou in natura? 
Está comprovado que a ingestão de alimentos in natura garante um melhor aproveitamento das fibras, vitaminas e todos nutrientes que fazem bem à saúde. Pegamos o exemplo da couve-flor, uma fonte de vitaminas A e C, rica em clorofila e glicosinolatos. Se for cozida em grande quantidade de água ela pode perder até 40% de seus nutrientes. Ao levá-la ao forno, perde-se zinco, ferro, cálcio e glicosinolatos. Já a cenoura, fonte de sódio, potássio, carboidratos, vitaminas A e C, sofre uma perda de 10% a 50% da vitamina C se levada ao fogo com água. Na versão assada, minerais como sódio e potássio são reduzidos.

De acordo com a nutricionista Flávia Vicentini, ao colocar legumes para cozinhar em água fria, 35% dos carboidratos, vitaminas e minerais se transferem para ela. "Até mesmo o aquecimento de verduras e legumes em fornos de micro-ondas acarreta em alguma perda de nutrientes", diz.  
Como diminuir as perdas nutricionais 
Ervilha: Ótima fonte de vitaminas A, B e C e rica em fósforo, cálcio, potássio, zinco, selênio e ferro. O recomendável é prepará-la no vapor.

Batata: Se for cozida ela irá perder boa parte das vitaminas. O ideal é prepará-la no vapor. Na fritura, modo mais tradicional e apreciado, não há perda significativa de nutrientes, em compensação o valor calórico sobe. Assada, a batata perderá potássio e vitaminas C e B.
Beterraba: Ao ser levada ao fogo com água ele perde potássio e pode elevar o índice glicêmico ao ser consumida. Já assada, há perda de minerais como ferro, vitaminas C e B e ácido fólico. No entanto, nesta versão, há uma melhora na absorção da vitamina A.

Brócolis: Fonte de vitaminas A e C e antioxidantes. Possui uma grande quantidade de vitaminas do complexo B, enxofre, cálcio, ferro, zinco, ácido fólico e potássio. Mesmo sendo rico em nutrientes há uma elevada perda das vitaminas se ele for cozido. Preparado no vapor as propriedades nutritivas e antioxidantes são mantidas. Assado, o brócolis perde minerais como ferro, cálcio e enxofre.

Entretanto, o calor do forno favorece a absorção da vitamina A. Se frito, não haverá perda de nutrientes. A fritura também facilita a absorção dos glicosinolatos pelo organismo, mas vira uma bomba calórica. Cozidos, assados ou in natura, as verduras e legumes devem estar presentes diariamente na dieta de preferência. 

domingo, 8 de maio de 2011

A íris como manual de instruções

Todos nós já escutamos em alguma situação a brincadeira que diz que o ser humano devia ter um manual de instruções, que é difícil entendê-lo, educá-lo e tudo o mais, não é mesmo? Mas agora, o que estamos descobrindo é que temos não só um, mas diversos manuais de instruções, desde que aprendamos a lê-los.
O olhar exerce naturalmente uma grande atração sobre nós! Sabemos que "os olhos são as janelas da alma" e que pelo brilho do olhar percebemos se alguém está apaixonado ou soltando faíscas de raiva! É muito difícil esconder o que sentimos quando alguém nos olha nos olhos. O que ainda não sabíamos e que vem sendo demonstrado é que a configuração de nossa íris é um mapa que nos mostra tanto aspectos físicos quanto emocionais e que este estudo pode se constituir num importante aliado nos processos de tratamento de sintomas e doenças e, especialmente, de autoconhecimento.
Não é exclusividade da iridologia estudar o que ocorre dentro do corpo humano através da observação de áreas externas - princípio da reflexologia podal ou da auriculoterapia. As medicinas tradicionais, tais como a chinesa, a ayurvédica (indiana) e a xamânica (indígena), já se baseavam no fato de que nosso corpo possui áreas reflexas, a partir das quais podemos montar mapas que nos orientam a tratar órgãos e sistemas sem termos acesso direto a eles.
No caso da iridologia, que baseia seus estudos na íris, contamos com o fato de que os olhos, terminações do nervo ótico, são um prolongamento exterior do sistema nervoso autônomo, cobertos apenas pelas pálpebras. A íris é formada por um tecido de fibras nervosas que recebem as informações de todo o sistema nervoso, que fazem do olho tanto o "espelho da alma" quanto a "janela do corpo", por onde se pode observar a constituição física e psíquica do indivíduo.
Os registros mais antigos sobre o estudo da íris foram encontrados em cerâmicas no Egito que mostram desenhos de íris com sinais iridológicos. Mas no final do século XIX, foi o ainda menino húngaro Ignaz de Péczely que observou que ao fraturar acidentalmente a pata de uma coruja, imediatamente surgiu um sinal na íris do animal. À medida que a fratura era consolidada, o sinal mudava de característica e marcava de forma definitiva a íris. Adulto, como médico, Dr Ignaz de Péczely deduziu que a íris guardava em si as marcas e sinais do que acontecia dentro de nosso corpo, bem como a base genética que nos moldava. Foram seus estudos que deram início a esta importante área de conhecimento humano.
A partir de então, muito tem sido pesquisado e divulgado sobre a íris, consolidando cada vez mais a iridologia como um eficaz método não invasivo de auxílio em diagnósticos físicos e psíquicos. E também como um aliado nos processos de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. Sua ação preventiva permite conhecer zonas de fragilidade do organismo e estruturar tratamentos adequados em fases preliminares de surgimento de sintomas, levando o indivíduo a uma maior conscientização a respeito do funcionamento de seu corpo e mente.
  • Você pode ver uma imagem de sua íris captada por equipamento adequado, que garante fidelidade e qualidade, e guardar um CD destas imagens.
  • Você pode receber um relatório padrão contendo o levantamento de dados mais relevantes da sua íris nos aspectos físicos e ou psíquicos.
  • Você pode consultar um iridólogo que vai produzir um relatório contendo o levantamento detalhado dos dados de sua iridologia física e ou psíquica e que o encaminhará a um naturólogo ou terapeuta natural. O profissional vai propor um tratamento natural para as questões que aparecem como fragilidades na sua íris, tratando e prevenindo os desequilíbrios.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dormir muito ou pouco pode envelhecer o cérebro em até sete anos Tempo ideal de sono estaria entre seis e oito horas diárias


Exagerar nas horas do sono é prejudicial tanto quanto dormir pouco. Um estudo feito pela University of London, Inglaterra, e publicado pelo periódico Sleep, indica que dormir menos de seis horas ou mais de oito horas diárias pode envelhecer o cérebro em até sete anos, já que aumenta a velocidade do declínio cognitivo e afeta habilidades, como o raciocínio. A pesquisa alerta que a piora das funções cerebrais pode até mesmo adiar o declínio físico, causando morte precoce.

Os testes feitos pelos pesquisadores mediram memória, raciocínio, vocabulário, fluência fonêmica, estado cognitivo global e fluência semântica em 5.431 voluntários (1.459 mulheres e 3.972 homens) de 45 a 69 anos de idade, durante cinco anos.
Entre as pessoas que dormiram mais do que o recomendado, 7 a 8% tiveram resultados inferiores em todos os testes cognitivos, menos nos relacionados à memória verbal de curto prazo. Já entre os que dormiram menos que o indicado, um quarto das mulheres e 18% dos homens sofreram diminuição em sua capacidade de raciocínio e vocabulário.

Os pesquisadores observaram que as mulheres que dormiram por, aproximadamente, sete horas por noite renderam os melhores resultados de todas as medições cognitivas, seguido por seis horas de sono.

Os homens obtiveram resultados satisfatórios quando dormiram entre seis e oito horas, sendo que apenas sonos muito curtos (de menos de seis horas) ou muito longos (mais de oito horas) foram associados a resultados baixos.

Assim, pessoas que dormem o tempo ideal, segundo a pesquisa, vivem mais. Enquanto pessoas que dormem tempo insuficiente possuem suas capacidades cerebrais reduzidas, quem dorme o suficiente fica mais longe de doenças mentais e físicas, garantindo melhor qualidade de vida no período que precede a terceira idade
Garantindo uma boa noite com alimentação Para garantir uma boa noite de sono, até mesmo a alimentação tem um papel importante. Segundo a nutricionista Salete Campos , do Hospital de Clínicas da Unicamp, existe nos alimentos uma substância que favorece o trabalho do nosso corpo em restabelecer o equilíbrio durante a noite: o triptofano. "Uma vez no cérebro, ele aumenta a produção da serotonina, substância conhecida como o hormônio do bom humor, que tem poder sedativo e ajuda a induzir e melhorar o sono".

Essa substância pode ser encontrada em carnes magras, peixes, leites e iogurtes desnatados, queijos brancos e magros, nozes, banana e leguminosas. A serotonina ainda regula o nosso relógio biológico.

A insulina também tem papel importante no padrão do sono. Hipoglicemia, ou baixa quantidade de açúcar no sangue, costuma ocorrer à noite porque é quando não nos alimentamos. Quando o nível de glicose cai, a adrenalina é liberada como uma fonte secundária. Como o hormônio é estimulante, pode causar distúrbios do sono.

Por isso, é necessária a ingestão de carboidratos. "Eles favorecem o aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na 'limpeza' dos aminoácidos circulantes no sangue", explica Salete. Algumas fontes de carboidratos são pães, cereais, biscoitos, massas, arroz, frutas, legumes, granola e polenta.

Vitamina B6 e magnésio são outros nutrientes essenciais para que o organismo esteja em paz na hora de ir para a cama. Segundo Salete, os dois também estão envolvidos na produção da serotonina. A vitamina B6 está presente em frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, cará e semente de gergelim. O magnésio em alimentos como tofu, soja, caju, tomate, salmão, espinafre, aveia e arroz integral.